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Todos sabemos (embora nem todos o confessemos) que em nosso contexto social esse tipo ideal - que, na verdade, faz o papel de um espelho virtual e generoso de nós mesmos - corresponde, no mínimo, a um ser: jovem, do gênero masculino, branco, cristão, heterossexual, física e mentalmente perfeito, belo e produtivo.
A aproximação ou semelhança com essa idealização em sua totalidade ou particularidades é perseguida, consciente ou inconscientemente, por todos nós, uma vez que o afastamento dela caracteriza a diferença significativa, o desvio, a anormalidade.
E o fato é que muitos e muitos de nós, embora não correspondendo a esse protótipo ideologicamente construído, o utilizamos em nosso cotidiano para a categorização/validação do outro.
(Fonte: AMARAL, Ligia. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: AQUINO, J. G.(coord.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.)
Que citação perfeita, Di. É triste haver uma idealização do que a sociedade julga ser correto. O que me orgulha não é fugir desse padrão ideológico mas de reconhecer-me como uma entre poucas as pessoas que conseguem da o grito de liberdade e orgulhar-se de ser o lado oposto do "correto". Isso é uma questão que vai além do social... é a aceitação do seu próprio "eu".
ResponderExcluirAh, pois é, Lorena...
ExcluirCompreendo, viu, linda?! ;)
bjo suuuuuuuper gigantesco no coração!